Após 20 dias de mandato, o governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), anunciou, por meio do recém-criado gabinete de gerenciamento de crise, novas medidas para redução das despesas do Estado.
Entre elas, está a suspensão do pagamento dos chamados "restos a pagar" do ano anterior, que totalizam o valor de R$ 272,6 milhões. Também serão reduzidos 65% dos contratos administrativos --de 7.000, passarão a 2.500. Já o número de gerências de projetos deve diminuir de 678 para 200.
Seis secretarias especiais e quatro órgãos públicos devem ser extintos.
Somente a redução nos contratos e a extinção das secretarias deve gerar uma economia de R$ 81 milhões ao ano, segundo informações do governo.
Ainda foram anunciadas reduções de 70% em diárias e passagens aéreas, 50% na frota de veículos e combustíveis e 30% nas despesas de consumo e custeio administrativo, entre outros.
O governador, que criou o gabinete de crise no início desta semana, disse à Folha dias antes de anunciar as ações que as medidas são um reflexo da situação financeira do Estado.
De acordo com informações do secretário de Planejamento, Juliano Del Castilho, o Amapá tem uma dívida estimada em torno de R$ 1,7 bilhão. O orçamento do Estado é de R$ 2,7 bilhões.
Fonte: Folha de São Paulo
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