quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eleitos com verbas ilegais e pedido de cassação

Cerca de R$ 17,8 milhões dos R$ 22,6 milhões doados pela UTC e pela Interfarma em todo o país foram parar na conta dos partidos ou candidatos que apoiam o governo de Dilma. Só o PT e seus candidatos ficaram com metade do dinheiro, cerca de R$ 11,5 milhões. Eleito deputado federal, o ministro de Relações Institucionais do governo, Luiz Sérgio, recebeu, por exemplo, R$ 200 mil da UTC.
As duas entraram na mira do Ministério Público Eleitoral, que considera ilícita a ajuda financeira por parte delas.
Para o Ministério Público, a UTC não poderia ter feito doações por ser concessionária de serviço público, e a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), por ser entidade de classe. Os procuradores alegam que elas se enquadram nas fontes vedadas pela lei 9.504/97. A UTC gastou R$ 20,8 milhões na campanha de 2010. Nenhum dos candidatos procurados responderam à reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo protocolou ações no Tribunal Regional Eleitoral com o objetivo de cassar o mandato de 17 candidatos de São Paulo nas eleições 2010. Entre os citados estão o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que utilizou R$ 700 mil, seu vice, Guilherme Afif (DEM), e parlamentares tucanos, petistas e de outros partidos, alegando “possíveis irregularidades na captação de recursos eleitorais”.
Também são alvo o ex-tesoureiro da campanha a presidente de Dilma Rousseff, o deputado federal eleito José de Fillipi Júnior (PT), o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e os deputados federais do PT Janete Pietá, Cândido Vaccarezza e Carlos Zarattini.

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