domingo, 27 de fevereiro de 2011

Maia apoia novo anexo e equiparação salarial de deputados

O novo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), defendeu nesta quarta-feira (2) dois pontos polêmicos: a construção de um novo anexo na Casa e a aprovação de proposta que torne permanente a equiparação salarial dos deputados.
Assim justificou, em sua primeira coletiva, a ampliação da Câmara: os gabinetes "são muito pequenos e não têm sala de reuniões".
"No ano passado, recebemos a visita de mais de 1 milhão de pessoas e temos que dar condições para que elas sejam bem atendidas. A imprensa muitas vezes não sabe a dificuldade que temos para tocar as reivindicações. A nossa intenção é proporcionar melhorias para a sociedade."
A promessa da construção de um novo anexo na Casa é antiga. Prevê-se que os recursos venham da venda da folha de pagamento dos funcionários, que hoje já rende mais de R$ 220 milhões.
Já sobre o salário dos congressistas, Maia disse que é preciso garantir que a equivalência dos vencimentos com os do ministros do Supremo se mantenha. No final de 2010, deputados e senadores ampliaram seus salários de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil, o mesmo que ganha hoje o Judiciário.
Na época, os deputados afirmaram que apresentariam uma PEC (proposta de emenda constitucional) para que a equiparação seja constante. Ou seja, toda vez que os ministros tiverem aumento, o valor deverá ser repassado para os congressistas. A intenção é evitar o desgaste de ter que deliberar sobre o assunto todo final de Legislatura.
"A decisão que foi tomada no ano passado foi a de que tivéssemos a equidade entre os Poderes. Nós resolvemos esse problema. Há hoje essa equivalência, mas precisamos dar o arcabouço legal a isso. Uma PEC que deve ser apresentada e todos os prazos dela devem ser respeitados. Vamos seguir todos os ritos normais e tradicionais para isso", afirmou.
Fonte: Folha de São Paulo
02/02

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